Cold Souls [Split]

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Tuesday, April 5, 2011

VA - Memórias das Trevas (2011)


I. Nix's Eyes - Marchando Sobre Verdades Veladas (4:36)
II. A Industrya feat. Maurício Matos - Infância (4:33)
III. Sobota - Rememoração (7:12)
IV. Devilwork - O Milagre é uma Farça (3:14)
V. Posthuman Tantra - Consumocracia (7:05)
VI. Ipanema Psychic Surf - ...e a Bossa Permaneceu Calada (6:24)
VII. Proletariado Industrial - MR8 (7:04)
VIII. Gorium - Últimos Momentos, Últimos Pensamentos (4:32)
IX. Gabbrielleschi - Gilbertos Mendes contra Erasmos Dias num Mcdia Infeliz e uma Pianola Caindo na Tarde (25:51)
X. God Pussy - Sangue Derramado (2:21)

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Trilha sonora de um passado obscuro... Pela primeira vez fora do calendário oficial das Forças Armadas, a “revolução” de 31 de março de 1964 – golpe de estado que instaurou no país uma ditadura que durou até 1985 – ainda é comemorada nos clubes militares. Em resposta, um grupo de artistas independentes se uniu para, em forma de música, revisitar os anos de chumbo no Brasil. O resultado é o registro Memórias das Trevas. O conceito por trás do trabalho pode ser resumido em uma pergunta que o idealizador G. Alves leu num fórum logo que manifestou o desejo de organizar a compilação: “Essa ideia de que durante o regime militar as coisas eram melhores e que havia ordem é predominante entre boa parte das pessoas que viveram aquele período. Isso se explica porque a grande imprensa jamais divulgava o que de fato estava acontecendo no país, pelo menos de forma direta, seja por medo da censura ou por mera conveniência de algumas empresas de comunicação, claramente alinhadas com o governo da época. Agora, quando pessoas da minha geração – que hoje estão na casa dos trinta – e mesmo os mais jovens - que foram alfabetizados com a internet - ignoram a história, isso é preocupante”, afirma. Sem dúvida, Memórias das Trevas despertará a curiosidade de muitos, que terão de pesquisar o que foi o MR8 ou quem foi Erasmo Dias. Ao mesmo tempo, encontrará resistência de tantos outros, diante dos gêneros pouco convencionais dos artistas que participam da compilação, como o industrial e o dark ambient. G. Alves justifica a proposta. “Não deixa de ser uma crítica à ditadura da indústria fonográfica que, apesar de também estar agonizando, ainda tem força para impor o que as pessoas devem ou não ouvir. Também abordamos outras formas de autoritarismo, como o consumismo e a religião. Não sei se as pessoas vão entender ou mesmo prestar atenção, mas nossa contribuição está aí, de graça, para todo mundo ouvir”.

Today I'm posting a compilation directly from Brazil, I hope you enjoy!

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